A FPA passou a voltar sua atenção para a Lei do Gás. Para o governo, um possível apoio poderia significar uma boa chance de aprovação – a Frente conta com mais de 250 parlamentares. Entretanto, dentro da própria bancada ruralista não há um consenso. Enquanto um dos vice-líderes do governo e membro da Frente, Evair de Mello (PP/ES), tem apoiado uma versão mais liberal do texto, o presidente da FPA, Alceu Moreira (MDB/RS), disse ao BAF que talvez seja necessário ajustá-lo. Ele defendeu o barateamento do gás para o agronegócio, mas destacou que o projeto precisa ser capaz de operacionalizar a interiorização do gás encanado e que a melhor forma seria através de um fundo de financiamento para o Brasduto. A criação do fundo já consta no projeto que soluciona o GSF e tem apoio de Eduardo Braga no Senado. O discurso já se repete entre deputados, especialmente do Centrão. A equipe econômica acredita que não faz sentido buscar uma interiorização do gás, mas sim dar meios para que o mercado possa expandir os gasodutos próximos aos locais de exploração conforme a necessidade do consumo.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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