É nítido o constrangimento na equipe econômica acerca da proposta que permite despesas acima do teto de gastos, uma das soluções em estudo para poder acomodar tanto a necessidade de não cometer um crime de pedalada ao mesmo tempo em que cumpre os compromissos de emendas com o Congresso. Mais de uma pessoa na equipe diz que filho feio não tem pai, tentando eximir o Ministério de responsabilidade na medida, que bota em descrédito o compromisso com a responsabilidade fiscal. Pressões da ala política foram fundamentais, mas pelo lado do ministro Rogério Marinho – apontado em público e no privado por Paulo Guedes como o grande responsável do imbróglio – há alívio e uma sensação de vitória. Pelo lado do Ministério de Desenvolvimento Regional, a possível PEC para ampliar despesas é chamada de PEC Fura-Teto do Guedes.
Mário Sérgio Lima – Direto de Brasília
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