Não será de surpreender se o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sofrer pressão dos senadores na sessão desta tarde no Senado. Sem Eduardo Pazuello para atacar na condução da crise sanitária, o alvo agora é o chefe do Itamaraty. O Centrão já está de olho no cargo e avalia que um ministro político (ou um perfil menos ideológico e mais moderado) faria melhor em meio à pandemia, mobilizando as embaixadas de forma efetiva para conseguir mais insumos no exterior. Parlamentares ainda avaliam o resultado da reunião de Jair Bolsonaro com governadores parceiros e representantes dos Poderes. “Precisaram morrer 300 mil pessoas de Covid, mais de um ano de pandemia, o mundo ver o Brasil como um desastre, carta aberta do mercado financeiro e todos os Poderes pressionarem para Bolsonaro criar um comitê semanal para enfrentar o coronavírus”, criticou o deputado Kim Kataguiri (DEM/SP). Enquanto acontece a reunião de Arthur Lira com líderes na Câmara, governistas já começaram a ensaiar um novo discurso. Ricardo Barros diz agora que “a nova cepa do coronavírus é muito grave e requer medidas mais duras”.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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