A eleição em Porto Alegre tem, até agora, cerca de 15 pré-candidatos e um processo de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), aberto dia 5 de agosto sob acusação de ter gastado irregularmente em propaganda – o que ele nega. O Rio Grande do Sul tem como tradição uma forte disputa entre a esquerda e a direita. O presidente Jair Bolsonaro é muito forte no Estado, mas não necessariamente na Capital. Se Marchezan conseguir se livrar do impeachment (31 vereadores apoiaram a abertura, quando o mínimo necessário eram 18), ele pode se viabilizar para o segundo turno. A ex-deputada Manoela D’Ávila (PCdoB) tem recall da última eleição e também tem chance de ir ao segundo turno. O vice-prefeito Gustavo Paim (PP), rompido com Marchezan, decidiu se lançar, assim como o ex-prefeito José Fortunati, que já foi do PT, PDT e agora está no PTB. Ele contratou, inclusive, o marqueteiro do ex-governador Ivo Sartori (MDB), que, durante a eleição de 2018, o tirou do quarto lugar para vencer o pleito. O MDB vai de Sebastião Melo, muito ligado ao ex-senador Pedro Simon. O DEM, por enquanto, não tem candidato.
Chico de Gois – Direto de Brasília
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