O presidente Bolsonaro fez uma defesa tímida agora há pouco sobre a manutenção do teto de gastos e da responsabilidade fiscal. Bolsonaro fez um pronunciamento de menos de dois minutos, muito mais para endossar publicamente a figura de Paulo Guedes do que para demonstrar, cabalmente, que a política defendida por seu ministro também é a sua. O presidente apenas citou a importância do teto de gastos e da reforma administrativa e disse, vagamente, que o governo se empenhará para “buscar soluções e destravar a economia”. Rodrigo Maia, por sua vez, foi mais enfático, reafirmando o compromisso com o teto e declarando que a Câmara está pronta para apreciar a reforma administrativa, quando o presidente julgar oportuno enviar. Já Davi Alcolumbre, que fez o maior discurso, só reafirmou a importância de nivelar os discursos. A aparição de Bolsonaro com ministros e chefes da Câmara e do Senado serviu mais como uma boa fotografia do que como um discurso sincero de engajamento do Palácio do Planalto nas pautas defendidas por Guedes.
Chico de Gois – Direto de Brasília
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