A demissão dos secretários Salim Mattar (Desestatização) e Paulo Uebel (Desburocratização, Gestão e Governo Digital) demonstram que há sérios obstáculos, por parte do governo, para fazer deslanchar privatizações importantes e a reforma administrativa. O próprio Paulo Guedes deixou clara a insatisfação de seus dois auxiliares ao anunciar as demissões. No final do mês passado, Rubem Novaes também se demitiu da presidência do Banco do Brasil. O presidente Bolsonaro, todos sabem, nunca foi um liberal, e a demissão de auxiliares-chave deixa em dúvida até que ponto Guedes conseguirá levar adiante a política que prometeu ao mercado.