Há no Congresso um ambiente mais favorável à redução dos valores do auxílio emergencial, caso o governo decida prorrogar o benefício. Deputados e senadores ouvidos pelo BAF dizem compreender que as condições econômicas não permitem a extensão da ajuda financeira de R$ 600 por mais tempo, mas querem que o governo apresente as contas e negocie. A oposição está isolada na defesa da mesma parcela até dezembro, enquanto as demais bancadas afirmam que a renovação precisaria acontecer dentro dos princípios da responsabilidade fiscal. O Executivo ainda não informou às bancadas qual seria o valor proposto, mas a tendência é que o Parlamento coloque um pouco a mais no projeto que vier. Os parlamentares reclamam da demora e da falta de clareza sobre como o governo pretende conduzir as discussões da Renda Básica e a prorrogação do auxílio emergencial. A avaliação é de que, do ponto de vista político, será difícil interromper a ajuda financeira até que a solução para o novo Bolsa-Família seja aprovada no Congresso.


Daiene Cardoso e Chico de Gois – Direto de Brasília

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