À medida que se aproxima o segundo semestre do ano, período onde normalmente (em ano pré-eleitoral) se iniciam as conversas mais efetivas sobre formação dos palanques, nomes começam a surgir no cenário como forma de testar a viabilidade desses candidatos nacionalmente, estando eles convencidos ou não a disputar a eleição. Não é à toa que surge o nome do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM/MG), como uma possível indicação. Antes mesmo de assumir a cadeira, colegas da bancada mineira e do DEM já previam que o senador se destacaria na condução dos trabalhos por seu equilíbrio político e capacidade de diálogo. Em fevereiro já havia gente dizendo que quando Jair Bolsonaro sentisse a sombra do senador, as relações cordiais estremeceriam. Pacheco estará em 2022 na primeira metade de seus oito anos de mandato, ou seja, se decidir se lançar na disputa presidencial e perder, continuará no Senado. Já o senador Tasso Jereissati (PSDB/CE), apontado pelo presidente do partido, Bruno Araújo, como caminho da experiência, conclui seu mandato na próxima eleição. A questão é saber se o tucano vai topar o ritmo de uma campanha presidencial tendo em 2022 seus 73 anos ou se vai tentar a reeleição. O Centro busca desesperadamente um palanque com chances de vitória sobre Lula e Bolsonaro. Dos apontados nesta segunda-feira pelos jornais, até o momento esses nomes têm mais perfil de vice do que cabeça de chapa.