Cautela no MME para achar saída política após apagão

No Ministério de Minas e Energia, o clima em relação ao apagão é de cautela. Nos corredores, técnicos duvidam da capacidade de retomada da carga do Amapá até segunda, prazo dado pelo próprio ministro. Porém, fontes ouvidas pelo BAF descartam a leitura de que Bento Albuquerque estaria balançando no cargo por causa do acontecido – Davi Alcolumbre tem tido boa relação com o chefe da pasta e tem, inclusive, algumas indicações na secretaria de energia elétrica. O cuidado é em relação a qual ‘cabeça’ vai rolar por causa do apagão: o presidente do Senado indica a interlocutores que há grande responsabilidade da Aneel, mas os diretores da agência tem mandato e só podem ser afastados com processo administrativo, o que levaria a um grande desgaste no governo. A melhor opção que tem sido discutida é celeridade e austeridade na avaliação da concessão para tentar cassar o contrato, o que demandaria um jogo combinado entre Aneel e MME e, assim, estaria a salvo tanto o ministro quanto o diretor-geral.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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