Representante da Pfizer, Carlos Murillo colocou hoje Carlos Bolsonaro na cena das negociações entre a farmacêutica e o governo brasileiro em sua oitiva à CPI da Covid. Não é a primeira vez que o filho 02 do presidente é incluído no ambiente das discussões que envolvem o combate à pandemia no País. Em seu depoimento, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta também mencionou a participação do vereador – que não tem cargo formal no governo – nas reuniões. A tendência é a maioria da CPI formar consenso para convocar o vereador, já que a tese dos oposicionistas é de que existe um grupo paralelo que orienta o governo. Nesta tarde, Murillo listou as vezes em que o governo brasileiro declinou da oferta de vacinas, disse que a alegação na época era de que seria necessário mudar a legislação para que a compra fosse efetivada. O governo, no entanto, não propôs a mudança na lei e foi necessário o Congresso Nacional se mobilizar, no começo deste ano, para aprovar as alterações que viabilizassem o contrato com a Pfizer. Questionado pelos senadores, Murillo disse que em dezembro México, Chile e Costa Rica estavam começando a vacinar seus cidadãos.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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