O lado ideológico do Ministério da Educação perdeu espaço com o reconvite para que Renato Feder, atual secretário da Educação do Paraná, ocupe a Pasta. Se sacramentar a escolha, o presidente demonstra praticidade: a opção não se dá nem sob influência da ala militar nem na ala do guru Olavo de Carvalho. Feder conta com o apoio do governador Ratinho Júnior (PSD), um entusiasta de Bolsonaro, que, ainda por cima, é de um partido que Bolsonaro quer ao seu redor – apesar de o próprio futuro ministro não ser filiado. Aos poucos, o presidente vai botando ordem numa seara importante: a política, o que pode lhe garantir mais tranquilidade na lida com o Congresso. Basta, agora, se acertar com o Judiciário.