Diante do agravamento da crise hídrica, Bento Albuquerque abriu mão de participar de audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara hoje para se amparar em Arthur Lira. O presidente da Câmara contou que o ministro se antecipou sobre os objetivos da MP que chegará nos próximos dias, deu um panorama da situação e descartou racionamento. Segundo Lira, a MP trará segurança jurídica para o que pode vir do STF. Há ações em curso sobre o uso de reservatórios que podem ser interpretados pela Justiça como crime ambiental. O deputado falou em expectativa de energia mais cara, mas chamou a atenção sua declaração de que a questão agora é de gerenciamento de reservatórios, economia e busca “de dano controlado”. Em nenhum momento o presidente da Câmara sinalizou o que o Congresso pode fazer para ajudar o governo, mas deixou claro que o problema só será contornado com gestão, o que cabe exclusivamente ao Executivo.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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