A Lei do Gás foi aprovada ontem na Câmara após um revés na articulação política. O líder Ricardo Barros atuou e conseguiu desidratar a resistência de vários deputados do Centrão em relação ao texto defendido pelo governo. No último momento, Elmar Nascimento, que capitaneava as emendas, retirou seu substitutivo. Parlamentares relataram ao BAF que Elmar se sentiu isolado com a atuação de Barros e, por isso, se retirou de campo. Mas o próprio deputado afirmou que o recuo foi um “voto de confiança” ao governo, que lhe prometeu endereçar a questão das térmicas à gás de forma infralegal. Restou apenas a oposição de partidos de esquerda, que não foram capazes de modificar o texto. A matéria segue agora para o Senado Federal.