A paralisação dos caminhoneiros, marcada para hoje, não decolou e confirmou a avaliação anterior do governo de que o protesto não traria problemas ao Executivo. Fontes da equipe econômica e do Ministério de Minas e Energia avaliam que a baixa adesão tira a pressão sobre propostas estudadas pelo governo para suavizar os preços dos combustíveis. A possibilidade de redução do PIS e Cofins sobre o diesel, anunciado por Jair Bolsonaro na semana passada, está em estudo desde 2018 e não há, segundo alta fonte na Economia, pressa para bater o martelo. O governo vê também vitória de Bolsonaro que conseguiu usar a “greve” para atingir seu desafeto político, João Doria. Na semana passada, o presidente cobrou de governadores a redução do ICMS, o tributo de maior incidência sobre o diesel. Mesmo sem grande escala, o protesto de caminhoneiros em São Paulo hoje mirou o aumento de ICMS feito por Doria neste ano.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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