Uma alta fonte ligada ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse ao BAF que o sentimento na pasta é de ‘alívio cauteloso’ após a retomada da energia no Amapá e a perspectiva de publicação da MP para isentar a conta de luz dos amapaenses. Embora Davi Alcolumbre tenha sido um dos principais afetados com o ocorrido, ele não quer a cabeça do ministro Bento Albuquerque porque tem influência na Secretaria de Energia Elétrica e segue mirando na Aneel. Mas um grupo político ligado a lideranças do Centrão, especialmente na Câmara dos Deputados, aproveitou a instabilidade no Amapá e segue fazendo pressão para a troca do almirante. De acordo com interlocutores do ministro, a saída do ministro não é considerada pelo presidente Jair Bolsonaro. O ministério é um dos cobiçados na Esplanada e Albuquerque já segurou o cargo em pelo menos duas situações semelhantes no ano passado: com o desastre de Brumadinho e o mau desempenho do leilão da Cessão Onerosa.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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