Está claro para os parlamentares que o governo vai estender o auxílio emergencial e que haverá uma nova versão do programa Bolsa Família. Em ano pré-eleitoral, os líderes dizem que não pode haver interrupção da ajuda financeira à população vulnerável, como aconteceu no começo do ano e, como o governo não deve ter agilidade para apresentar o novo programa de distribuição de renda, o auxílio vai cumprindo seu papel até que a proposta definitiva seja aprovada. A oposição sonha em colocar em pauta a MP 1039 para retomar o pagamento dos R$ 600 do auxílio até o fim do ano, mas dificilmente Arthur Lira colocará o tema em votação. Os parlamentares contam que o ministro da Cidadania, João Roma, trabalha com a ideia de uma PEC para reformular o Bolsa Família, com valores médios entre R$ 150 e R$ 200. A reformulação do programa já está na pauta do governo desde que Onyx Lorenzoni estava à frente da pasta. Ninguém arrisca dizer quando o governo vai formalizar sua proposta ou se o Congresso usará um de seus projetos para reformular o programa. Enquanto houver parcela do auxílio a ser paga, Parlamento e governo ganham tempo para definir o projeto.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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