A decisão do ministro Marco Aurélio Mello nesta tarde, que mandou o governo realizar o Censo do IBGE de 2021, pegou a equipe econômica de surpresa. Ninguém sabia dizer de pronto como a medida seria cumprida. Na decisão do ministro do STF, ele determina a realização do levantamento, mas não diz de onde os recursos sairão e quais instrumentos serão utilizados para financiar o Censo. Na prática foi um “se vire”. Nas redes sociais, a entidade que representa os funcionários do IBGE considerou relevante a decisão, mas que tecnicamente só em 2022 será possível fazer o Censo, não havendo como recuperar o que foi perdido este ano. Segundo a entidade, o IBGE “não pode tirar o Censo da cartola” e precisa concentrar na garantia dos R$ 250 milhões para planejar o levantamento no próximo ano. “A pesquisa censitária é uma operação complexa, que não comporta improvisos, sob risco de comprometer a qualidade dos resultados”, diz a entidade que lidera o “Todos pelo Censo”.

Mário Sérgio Lima e Severino Motta – Direto de Brasília

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