A saída de Castello Branco da Petrobras, oficializada ontem pelo Conselho de Administração da estatal, deve marcar uma mudança, mesmo que branda, de atuação da empresa. Entre os corredores da estatal, o consenso é de que o novo presidente se envolverá na discussão de preços de combustíveis para agradar Jair Bolsonaro, mas que não deve ser uma mudança radical. A expectativa é de que o general Silva e Luna, novo presidente da Petrobras, atue de forma  conjunta com o MME para buscar uma solução para suavizar a volatilidade da paridade internacional – a pasta estuda uma ação conjunta de uso de colchão tributário e um fundo de amortecimento de variações, que poderia ser abastecido com royalties de produção de petróleo. A posição deve ser diferente de Castello Branco, que não se envolvia no assunto e mal aparecia junto ao governo em eventos para garantir a imagem de independência da Petrobras como empresa. O fato é que, entre integrantes da estatal, não esperam um cavalo de pau na condução da empresa por parte de Silva e Luna. “Não é um perfil de chamar a atenção e não penso que vai querer comprar briga com o mercado”, avaliou um diretor ao BAF.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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