No afã de reduzir as críticas direcionadas ao governo sobre o aumento dos preços de combustíveis, reajustados pela Petrobras, o Ministério de Minas e Energia voltou a estudar a criação de um novo fundo compensatório para conseguir bancar suavizações dos preços dos combustíveis. A ideia já foi sugerida em outros momentos, mas é considerado por muitos do setor como um método mais arriscado e mais caro do que o uso de alíquotas de impostos federais flexíveis. Ela vai de encontro ao movimento do Ministério da Economia em desvinculação e enxugamento de fundos. O uso de PIS, Cofins e Cide como colchão de amortecimento da variação está sendo estudada no MME há um ano, mas não foi para frente. Enquanto isso, há pressão do Palácio do Planalto por respostas mais urgentes para este assunto que vem sendo cobrado nas redes sociais do governo e do presidente. Bolsonaro quer uma solução que consiga, simultaneamente, não interferir na política de preço da Petrobras, agradar ao mercado e também afagar o setor de transportes com maior segurança e previsibilidade sobre os preços dos combustíveis.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Copyright ©2020 Todos os direitos