Embora tenha adotado um comportamento mais reservado nos últimos meses, o ex-presidente da Câmara vem buscando influenciar na Reforma Tributária. Ontem, Maia levou a ex-assessora da Economia, Vanessa Canado, na liderança do PSD para tratar sobre a proposta da CBS. A reforma fatiada com possibilidade de alíquotas diferentes para indústria e o setor de serviços, bem como a proposta de alterações do imposto de renda, tem tudo para dificultar a vida das matérias, avalia o parlamentar. “Se o governo quer aumentar a carga tributária para bancar projetos sociais, que deixe isso claro então, mas é fato que a proposta atual aumenta a carga. Seria mais fácil com a PEC 45”, defende. Ele também relatou que setores, como o do agronegócio, estão preocupados com as tratativas no Congresso e que tem percebido um esvaziamento do apoio do ‘Pibão’ ao atual presidente e a Guedes. Apesar dos recentes acenos ao PSD e dos encontros com Kassab, Maia ainda não bateu o martelo sobre qual partido deve migrar após sua saída do DEM. Quando decidida, sua ida tem chances de levar consigo alguns nomes da ‘nova política’, como Tabata Amaral e Felipe Rigoni, bem como o ex-governador Paulo Hartung.