Lucros e dividendos são sustentação para Bolsa Família

Embora o governo ainda não tenha batido o martelo acerca da proposta do Bolsa Família, os corredores da equipe econômica falam em garantir o fluxo do financiamento do programa com o imposto sobre lucros e dividendos. A aposta é arriscada e a tributação de 20% teria uma margem muito pequena do que poderia ser mexido para ainda conseguir financiar o crescimento do programa social, aposta do governo para resgatar a popularidade presidencial nas camadas mais baixas. Enquanto alguns interlocutores do ministro Paulo Guedes admitam que 15% de alíquota nesse tributo poderia criar risco para o programa, a possibilidade de o Congresso elevar o limite de isenção dos R$ 240 mil anuais seria tão problemática quanto em termos fiscais. As dicas sobre as contas, dizem interlocutores, estão na exposição de motivos do projeto enviada por Guedes à Presidência.

Mário Sérgio Lima – Direto de Brasília

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