A Lei do Gás, aprovada no Senado na semana passada com alterações, não deve ser votada ainda neste ano na Câmara. O BAF apurou que Rodrigo Maia não tem intenção de pautar a matéria ainda em 2020 para evitar dar uma vitória ao governo durante a disputa pela sucessão de sua cadeira. A avalição do governo, que foi derrotado no Senado e discorda das mudanças incluídas por Eduardo Braga, é que seja possível reverter o texto para o original aprovado na Câmara, mas com possibilidade de atraso, a depender de quem for o próximo presidente da Câmara. Caso o eleito seja do grupo de Maia, o Executivo teme que não haja urgência que avalia ser necessária para incluir o projeto na lista de prioridades de votações. O próprio Rodrigo Maia demorou mais de um ano para pautar o texto, que já estava pronto desde o final de 2019. A derrota no Senado fez com que associações do setor elétrico, que têm interesse na aprovação célere do texto, cobrassem a cabeça do líder Fernando Bezerra, mas não há expectativa, por enquanto, de mudanças por parte do time de articulação política do Planalto.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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