O governo estuda vetar da MP da Eletrobras alguns trechos onde enxerga problemas jurídicos. Dentre eles está o aproveitamento de servidores da estatal em outras empresas, veto indicado pela Economia, e também a necessidade de sabatina para os diretores do ONS. Por ser uma pessoa jurídica de direito privado, o governo entendeu que não há justificativa para que os senadores aprovem as indicações. A retirada foi bancada pelo MME após grande pressão do setor elétrico, que viu na emenda uma possibilidade de interferência política no operador nacional. Atualmente, os cargos são indicados pela iniciativa privada e pelo governo. O veto pode gerar indisposição com alguns senadores, especialmente com Rodrigo Pacheco, que foi um dos principais apoiadores da emenda. Outro pedido muito forte do setor, mas que não deve ser contemplado pelo governo, é a retirada do carimbo de recursos da descotização para o mercado cativo – ou seja, o mercado livre ficará de fora de vez do montante que poderia aliviar as tarifas após a capitalização. A sanção da matéria deve ser feita na próxima segunda.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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