Sempre que há uma bola dividida entre a equipe econômica e a ala política do governo – e o caso atual são os PLNs relacionados ao orçamento – inicia-se uma especulação acerca de quando chega a gota d’água para a saída do ministro da Economia, Paulo Guedes. Sim, partes do ministério são alvos da cobiça de parlamentares e sim, os desgastes com o ministro Rogério Marinho são frequentes, mas nada de novo que mostre uma ruptura pode ser sentido nos corredores. Se do lado da Economia se descarta fortemente uma mudança, o mesmo pode ser dito no BC, onde o presidente, Roberto Campos Neto, é considerado um candidato perpétuo à vaga. Nos dois lugares, o tom é de descarte de qualquer mudança no momento. A política e as conveniências estão sempre em constante evolução, mas o cenário, no momento, não é de turbulência mais forte.

Mário Sérgio Lima – Direto de Brasília

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