O “meteoro” de R$ 89 bilhões dos precatórios que destruiu a previsão orçamentária de 2022 é o desafio que o governo tem para aprovar uma emenda constitucional que autorize o parcelamento dos maiores pagamentos em dez anos. Aumenta o poder de barganha do centrão, mas resta saber se os parlamentares terão apetite político para colaborar com o governo às vésperas de uma eleição. A favor da PEC, também estão interesses de governadores e prefeitos em verem aprovado um limite da receita para esse tipo de despesa. Guedes afirmou que não haverá calote porque o texto da proposta de emenda constitucional vai preservar o pagamento à vista de sentenças até R$ 66 mil. O que ele chamou de “superprecatórios”, ordens de pagamento acima de R$ 66 milhões, teriam um primeiro pagamento equivalente a 15% e o restante seria pago em nove anos. O que Guedes chamou de caos financeiro ou abismo fiscal é aceitar gastos acima da capacidade de pagamento do poder público.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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