O governo ainda não bateu o martelo na sanção do Orçamento de 2021, mas, às vésperas do fim do prazo, que se esgota na quinta-feira, a equipe econômica amanheceu o dia mais otimista. Acertos durante o dia de sexta e conversas no fim de semana deixaram no time a impressão de que a sanção com um veto parcial e um projeto de lei posterior para repor despesas será o caminho a ser adotado. Essa solução, em termos  de gestão orçamentária, não exporia o governo a sanções administrativas e crime de responsabilidade e respeitaria as regras fiscais, ficando aberta a possibilidade de decretos extraordinários para despesas voltadas ao combate à Covid. Tudo lindo, mas como reza o ditado, o problema é combinar com os russos. Parece pouco provável, num momento de fraqueza do governo, que a classe política aceite sem represálias um acordo no qual ela sairia sem boa parte das emendas, vitais em ano pré-eleitoral.

Mário Sérgio Lima – Direto de Brasília

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