É dado como quase certo que a operação na qual a Stone comprou a Linx será aprovada pelo Cade, restando a única dúvida sobre se a maioria seguirá o parecer da superintendência ou se as terceiras interessadas conseguirão a imposição de restrições. Havia ainda alguma dúvida entre conselheiros do Cade, porque uma operação desse tamanho em geral enseja um cuidado maior para evitar barreiras concorrenciais. No entanto, a linha que o Cade andará agora é tênue: embora conselheiros estejam dispostos a pensar em remédios para evitar barreiras anticompetitivas, a adoção de medidas em uma operação nesse estágio, envolvendo tecnologia, tem um forte risco de matar inovação. Quando a superintendência passou o caso sem restrições, houve manifestações contrárias de Banco Safra, Cielo, Ayden e Totvs, todas elas concorrentes em alguma escala das empresas juntadas agora, o que provocou essa necessidade de uma avaliação mais profunda pelo tribunal.

Mário Sérgio Lima – direto de Brasília

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