Não agradou o Ministério da Economia a notícia de uma possível extensão do auxílio emergencial para além dos quatro meses. O pleito, vocalizado por setores do Congresso e até do Planalto, não seria fácil de operacionalizar dadas as restrições fiscais. O ponto é que há um fator claro de apelo à popularidade presidencial e o recrudescimento da pandemia apontaria o auxílio como uma alternativa possível para passar os próximos meses. Não existe um pedido formal para estudar o assunto. Periodicamente a equipe econômica analisa os cenários. O que existe, na Economia, é uma aposta no sucesso do programa de vacinação. Nos bastidores, contudo, Guedes admite a interlocutores que, caso a situação sanitária não melhore, não terá como evitar a extensão.