Após pressão de associações de importadores de combustíveis, a Petrobras anunciou reajustes de 6,3% na gasolina e 3,7% no diesel nesta segunda. Mesmo assim, as entidades garantem que ainda há defasagem. Segundo cálculos da Abicom, mesmo após o reajuste a gasolina e o diesel mantêm 7% e 3%, respectivamente, de defasagem média em relação ao preço praticado internacionalmente. A diferença entre o preço da gasolina no Brasil e nos mercados internacionais antes do anúncio de hoje foi a maior registrada desde janeiro deste ano. O preço do diesel foi reajustado após dois meses sem alteração no valor, estratégia que tem sido adotada especialmente a partir do novo comando da estatal. Embora a política ainda seja da paridade internacional, há um entendimento dentro da área técnica da empresa de que o novo comando da Petrobras, de Silva e Luna, está ‘se equilibrando’ no dólar e valor do brendt para evitar repasses mais periódicos e, com isso, postergar maiores tensões políticas para o governo. Parte desses valores também pode estar indo para o GLP, combustível que a Petrobras ainda é monopolista no fornecimento nacional e que teve aumento acumulado de 27% desde janeiro.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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