A decisão do Congresso Nacional, e mais especificamente de Davi Alcolumbre, em pedir ao STF que seja proibido a criação artificial de subsidiárias para facilitar a privatização de empresas foi tomada antes da pandemia. Um grupo de senadores das regiões Norte e Nordeste havia se reunido com integrantes do Judiciário no início do ano e veio do ministro Ricardo Lewandowski a sugestão de que o Congresso se manifestasse. Eduardo Braga, um dos integrantes do grupo, participou da articulação com Jean Paul Prates e Otto Alencar e teve apoio imediato de Alcolumbre. O pedido foi protocolado nesta semana porque estava sendo redigido, desde fevereiro, pela equipe jurídica do Senado com o cuidado de não soar como posicionamento ideológico do presidente. Embora a ação fale sobre as refinarias da Petrobras, a preocupação dos governadores e de senadores vai além da venda de ativos e está relacionada com a saída da estatal dos seus Estados e o impacto econômico atrelado à decisão. Parlamentares da bancada amazonense apontam Braga como um dos responsáveis pela articulação de ações para evitar uma baixa na economia do Estado com a decisão. Já a Petrobras justifica sua saída de Urucu por problemas na região, como vantagens à distribuidora de gás do Amazonas, pertencente a Carlos Suarez.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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