O provável encaminhamento favorável do STF à reeleição dos presidentes das Câmaras e do Senado provocou críticas ruidosas de quem é contra, e o silêncio de quem defende. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), criticou o que considera um ativismo judicial. “O STF não deveria legislar. Seus ministros lendo o contrário do que está escrito”, tuitou. Paulo Teixeira (PT-SP) acusou o Supremo de promover uma “violação clara à Constituição”, e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), autor do pedido da CPI do Judiciário, afirmou que o ministro Gilmar Mendes “inaugurou a modalidade Novo Cangaço de interpretação constitucional”. Essa reação já era esperada porque alguns já têm candidatos – caso de Barros – outros querem marcar posição – Teixeira e Vieira. Os parlamentares que defendem a reeleição se fecharam. Mesmo quem quer ser candidato à vaga de Rodrigo preferiu ficar silente para não queimar o apoio do próprio Rodrigo, ou, quem sabe, um cargo na mesa, caso o atual presidente concorra à reeleição.
Chico de Gois – Direto de Brasília
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