O STF decidiu barrar a reeleição dos presidentes do Legislativo Federal. E o que pesou nos últimos votos foi a viabilidade política de Rodrigo Maia. Ministros que poderiam adotar a tese da reeleição, no caso, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Edson Fachin, só acompanhariam o voto de Gilmar Mendes tendo a certeza de que Maia seria reeleito. Com as movimentações políticas dos últimos dias, que não traziam cenário expressamente favorável a Maia, os três resolveram abandonar o barco articulado por Mendes no STF. De acordo com ministros da corte ouvidos pelo BAF, as pressões da mídia e de setores da sociedade até poderiam ser aguentadas pelo STF, mas Maia não foi capaz de assegurar sua reeleição, o que fez com que os ditos “indecisos” migrassem para o grupo contrário à reeleição. No jogo, o último a votar, o presidente do STF, Luiz Fux, ainda aproveitou a situação para se alinhar a interesses de Jair Bolsonaro, deixando Maia de fora da disputa e ficando com créditos junto ao mandatário da nação.

Severino Motta – Direto de Brasília

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