A partir de amanhã as Cortes superiores entram em recesso e só retomam seus trabalhos no dia 3 de agosto. Sem o funcionamento do Supremo e do Tribunal Superior Eleitoral o presidente Jair Bolsonaro deve ter um mês sem notícias ruins vindas de tal Poder. No STF a principal decisão aguardada para a família Bolsonaro diz respeito a Flávio, se ele deve ou não ter foro privilegiado na investigação do caso da “rachadinha”. Os autos ficaram com o ministro Gilmar Mendes, que pediu informações ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e uma posição da procuradoria-geral da República sobre o caso, empurrando-o para agosto. Existe a possibilidade de os promotores do RJ, durante o recesso, quando somente o presidente, Dias Toffoli, responde pela Corte, pedirem urgência no caso tentando conseguir uma decisão da presidência. A tendência em tal cenário, no entanto, é que Toffoli mantenha o caso nas mãos de Gilmar, que deve levar o processo para decisão colegiada entre os ministros em agosto, quando a Corte deverá manter o caso do Flávio na primeira instância. No TSE, não há casos contra Bolsonaro com expectativa de pedidos de urgência, por isso, nenhuma notícia desfavorável ao presidente sairá da Corte Eleitoral durante o mês de julho.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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