Ministros do TSE e STF incluíram Jair Bolsonaro em investigações em curso na Corte. Caso os processos andem em ritmo bastante acelerado, podem resultar em multas ou até mesmo no impedimento de uma nova candidatura. A ideia, no entanto, é ir pressionando o presidente aos poucos, sempre num aceno para que o chefe da nação modere seu discurso. Hoje, na cúpula do Judiciário, ninguém pensa em impedir a disputa eleitoral com o nome de Bolsonaro na cédula. Por um lado, e com exceção de Kassio Nunes Marques, acreditam que a derrota do capitão seria salutar para a democracia. Por outro, entendem que tirar o mandatário das urnas poderia resultar na tão problemática revolta de parte do eleitorado que Bolsonaro tanto prega. Tudo que querem, agora, é menos agressão. O perigo, como sempre, é se qualquer dos lados dobrar a aposta.