O Supremo terá de definir, a partir da semana que vem, como ficarão, afinal, as buscas e apreensões em gabinetes de deputados e senadores. Na semana passada, o presidente da corte, Dias Toffoli, impediu que documentos fossem apreendidos no gabinete de José Serra, alegando que informações sobre seu atual mandato poderiam ser bisbilhotadas a partir da decisão de um juiz de primeiro grau. Hoje foi a vez de Rosa Weber dizer o contrário. Na busca feita no gabinete da deputada Rejane Dias (PT-PI), a ministra entendeu que a investigação, sendo de um juiz de primeiro grau, daria a ele a prerrogativa de determinar tal tipo de busca. No STF a expectativa é que no próximo mês o assunto seja aclarado e com um placar apertado — talvez com um único voto de diferença, a Corte poderá decidir pela permissão de buscas em gabinetes feitas a partir de pedidos de juízes de primeiro grau.

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