Com data de posse comando do STF em 10 de setembro, Luiz Fux quer mirar no crescimento econômico. Por ser carioca, esperava-se uma boa convivência com o presidente Jair Bolsonaro. Mas isso foi antes do chefe do Executivo subir o tom nas críticas ao Supremo. Fux tem dito a interlocutores que não pretende baixar a guarda na defesa da instituição perante Jair Bolsonaro. Mas também não quer fazer uma gestão que possa ser vista como contrária ao governo. Por isso, ele deve, na verdade, tentar fazer um trabalho mais próximo de Paulo Guedes e da equipe econômica. Fux quer deixar a presidência do STF podendo dizer que ajudou o país em medidas para uma possível retomada da economia, sem atacar, entretanto, o bolso do servidor público.