O chefe da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, escapou nesta terça-feira de responder sobre o power point que fez apontando o ex-presidente Lula como chefe da organização criminosa da Petrobras. Mas o julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público, que o inocentou por prescrição, deixou algo claro: a maioria de seus membros quer punir o procurador. O destino de Deltan descansa agora nas mãos do ministro Gilmar Mendes. Crítico do que considera abusos da Lava Jato, caberá ao magistrado liberar, nos próximos dias, dois processos contra Deltan que haviam sido suspensos. Quando Gilmar determinar que os casos sejam pautados, a maioria do conselho votará para punir Deltan, com grande possibilidade de retirá-lo da Lava Jato.