A ação de sábado contra Supremo só fez ampliar a união que já vinha se consolidando entre os grupos até então antagônicos na Corte na intenção de defender o Poder contra os ataques de radicais bolsonaristas que não são repudiados pelo Executivo. Se a Corte nos últimos anos estava dividida em dois grupos que, por um lado, tinham Gilmar Mendes e Dias Toffoli liderando uma fração, e Luís Roberto Barroso e Edson Fachin a outra, os interesses em defesa da instituição começam a convergir. No fim de semana dois pensamentos tomaram conta das mentes dos ministros: é preciso ser mais duro contra os ataques ao Supremo e que as decisões passem a acontecer de forma mais célere. O reflexo disso se dará não somente no inquérito das fake news, mas também nos demais processos que correm na Corte ou que virão a correr. E teve como mostra imediata a prisão da bolsonarista radical Sara Winter. A expectativa é que ações semelhantes acontecerão sempre que o STF for atacado.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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