Após o voto de Kassio Nunes Marques, levando para 3×2 a favor do ex-juiz Sérgio Moro o caso de sua suspeição alegada pelo ex-presidente Lula, a Segunda Turma do STF, presidida por Gilmar Mendes, encerrou a sessão de julgamento sem a proclamação de resultado. A estratégia é jogar pressão em Carmen Lúcia, que na última ocasião de julgamento havia sinalizado com a possibilidade de mudar seu voto, para que ela receba os chamados “embargos auriculares”, ou, na prática, conversas ao pé do ouvido de cada uma das correntes que compõem a divergência.