Marcos Rogério (DEM/RO), relator da MP da Eletrobras, não deu as caras na audiência pública organizada pela Comissão de Meio Ambiente do Senado para discutir a capitalização da estatal. Assim, a reunião acabou se tornando palco para a oposição firmar seus argumentos contra a MP. Com representantes de entidades e nomes ligados aos governos petistas, como o ex-ministro Nelson Hubner Moreira, a oposição sustentou que a privatização vai causar “tarifaços” na conta de luz (com aumento de 20% nas tarifas), que o setor elétrico passará a ser controlado pelos bancos, perda de soberania e risco de crises como no Amapá se espalharem pelo País, além de impacto maior nos Estados do Norte e Nordeste. Sobraram também críticas à falta de planejamento do governo Bolsonaro na crise hídrica e à quantidade de jabutis na MP que será votada pelos senadores nesta semana. Embora Rodrigo Pacheco tenha aparecido ao final da reunião, o quórum da sessão foi baixo.