Arthur Lira e o ministro Luiz Ramos terão uma conversa hoje no sentido de trabalhar para que o texto aprovado pelo Senado da PEC Emergencial seja aprovado sem alterações na Câmara. Lira vem se esforçando para mostrar compromisso com a responsabilidade fiscal. Segundo fontes, o líder do PSL na Câmara, Major Vitor Hugo (GO), teria ajudado a convencer o presidente Jair Bolsonaro a encampar a demanda dos policiais. O presidente já estava incomodado com a repercussão negativa do voto contrário de Flávio Bolsonaro e da orientação da liderança do governo no Senado contra a exclusão dos policiais das regras da PEC. Líder da bancada da bala, Capitão Augusto (PL/SP) disse ao BAF que a pressão da categoria sobre Bolsonaro se deu porque era consenso de que se o apoio não viesse do governo, as chances de exclusão dos policiais seriam mínimas. Augusto apresentou uma emenda para mudar o texto, o que submeteria a análise da PEC de novo aos senadores caso fosse aprovada na Câmara, mas aguarda uma sugestão de emenda supressiva vinda do governo para que a proposta não precise voltar para o Senado. A aposta do líder da bancada é que Lira não baterá de frente com Bolsonaro se o presidente da República mantiver essa posição. A noite vai ser longa em Brasília. E a terça-feira também.

Daiene Cardoso – Direto de Brasília

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