Apesar de ter acolhido os filhos do presidente Bolsonaro no partido, o prefeito Marcelo Crivella terá apenas o apoio formal da família, mas não o engajamento. No cenário atual, Eduardo Paes desponta com vantagem, mas há dois problemas para administrar: sua notória ligação com Sérgio Cabral, e Rodrigo Maia: o presidente da Câmara não goza de popularidade na cidade. Embora domine o DEM, a tendência é que Maia adote uma postura mais low profile. Cristiane Brasil, pelo PTB, tem ganhado apoio de bolsonaristas de raiz – blogueiros e até o famoso Terça Livre. O MDB irá lançar o vereador Paulo Messina, que já foi secretário de Crivella, mas o deixou. No campo da centro-esquerda, PDT, PSB e Rede discutem um nome em comum, enquanto o PT vai de Benedita da Silva, e o PSOL, depois da desistência de Marcelo Freixo, deve lançar a deputada Renata Santos. Carlos Bolsonaro não deve tentar a reeleição para a Câmara Municipal. A aposta dele deve ser sua mãe, Rogéria, com quem ele disputou quando tinha 17 anos, por imposição do pai, derrotando-a.
Chico de Gois – Direto de Brasília
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