Parlamentares de diversos partidos do Centrão ouvidos pelo BAF disseram que o auxílio emergencial será uma realidade, mas tudo deverá ser feito com responsabilidade fiscal. Na Câmara, é dada como certa a aprovação da extensão do auxílio, mas ainda não há clareza de como será: alguns defendem uma reformulação do Bolsa Família, outros pensam que o melhor é limitar o auxílio a três meses extra teto. A indefinição é fruto de dúvidas do próprio governo, que ainda não tem uma fórmula. No entanto, os parlamentares dizem que sem responsabilidade fiscal haverá muito mais problemas. Além disso, há um cálculo político embutido: eles acreditam que será o governo federal – leia-se Bolsonaro –, e não eles próprios, quem colherá os louros da extensão do benefício. Por isso não valeria a pena distribuir muito dinheiro, como aconteceu anteriormente.
Chico de Gois e Daiene Cardoso – Direto de Brasília
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